Foto: Chemistryland.com |
A prata está entre as várias coisas desagradáveis que já foram receitadas como remédios. Até o século XVIII, as pessoas ainda ingeriam prata por recomendação de seus médicos para tratar de problemas como epilepsia, mau hálito e até cortes, pois se acreditava que era um antisséptico.
A prática ainda existe hoje, com pessoas ingerindo prata coloidal, um outro termo para pedaços de prata suspensos em uma solução. É possível pedir pela internet, e alguns compram até máquinas para extrair a prata de fios.
Foto: cnx.org |
O que acontece é que a prata não é totalmente absorvida. Ela deixa sais derivados em nosso corpo que, com o tempo, se cumulam e descolorem tudo que tocam. Até os órgãos internos acabam ficando azulados, e o processo é irreversível.
Embora a argíria por si só não seja uma doença propriamente dita e nem traga perigos para quem sofre dela, não há um teor exato de prata e nem um período certo para que ela seja consumida até que a pele fique azul. Uma dose pequena pode deixar a pele apenas cinza, mas uma dose maior deixará a pele azulada.
Doses maiores podem acabar com os seus rins e causar convulsões. Sendo assim, nada de incorporar o espírito do ‘body modifying’ e tentar alterar a cor de sua pele.
Embora não haja estudos conclusivos sobre benefícios à saúde sobre o consumo de prata coloidal, algumas pessoas ainda apoiam e vendem o produto.
Fonte: io9 via Jornal Ciência
Geraldo Ráiss (pseudônimo), criador e editor do Blog, estudou Administração de Empresas, autodidata, tem como hobbie escrever poemas e romances. Apreciador da boa música e das artes, e claro, criar artigos para o Blog. |
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