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agosto 31, 2011

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Certamente você se lembra do filme protagonizado por Julia Roberts e Patrick Bergin, mas não é sobre ele (o filme) que vou escrever, apenas peguei emprestado o título por conveniência. Quantas vezes ao longo da sua vida, você ouviu alguma notícia sobre os países nórdicos, Noruega, Dinamarca, Finlândia, Islândia e Suécia?

Noruega, 22 de Julho, 77 pessoas mortas no duplo atentado cometido pelo fundamentalista cristão e ultradireitista Anders Behring Breivick. Exatamente como o título do texto diz, hoje em dia não se sabe mais quem é o lobo, pois de uma hora para outra ele pode emergir daquele cordeiro que não poderíamos sequer imaginar. Assim está o mundo em que vivemos hoje, o inimigo pode estar residindo em frente à nossa casa, ao lado, ou ainda na mesma rua, muitas vezes sempre polido, amigável e cortês, no entanto não temos condições de saber o que realmente ele carrega dentro de si.

Geralmente procuramos nos proteger do perigo evidente, e acabamos esquecendo que nem sempre o perigo vem escrito com letras garrafais. Veja novamente a foto de Breivick, você poderia imaginar que por trás desse rosto bonito, aparentemente calmo, residiria um terrorista psicopata? E o que dizer da frase “imagem é tudo”? Será que é mesmo?
Tudo bem, via de regra o psicopata demonstra algumas características que podem ser identificadas talvez por um psicoterapeuta, por exemplo, alguns desvios comportamentais sugeridos, como ser antissocial, contudo o contrário também é possível. Acredito que a mente de um indivíduo com esse tipo de distúrbio funciona como uma mensagem subliminar para ele próprio, ou seja, depois de tantas repetições sobre o mesmo tema ou finalidade o cérebro acaba captando a mensagem, iniciando nesse exato momento o processo da finalização.

Ultimamente temos visto em todas as mídias fatos semelhantes pelo mundo todo, atiradores invadindo escolas nos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, e recentemente no Brasil. Se formos traçar os perfis baseados no relato de vizinhos e conhecidos desses indivíduos, veremos que todos eles demonstravam ser pessoas calmas, atenciosas e “legais”, muitas vezes não sugerindo nenhum tipo de agressividade. Mas, qual será a força propulsora dessa motivação? Fanatismo político e religioso, bullying reprimido sofrido na infância, imposições sociais estéticas e de modismo, posições sociais extremas, excesso de informação mal computada pelo cérebro? São tantas perguntas. O fato é que devemos ficar alertas, e para os que têm filhos, nunca esqueçam do diálogo aberto e da vigia constante, pois o inimigo pode estar mais perto do que possamos imaginar, sem falar do constante aviso da polícia em relação ao uso da Internet pelos adolescentes.

Um detalhe interessante: aqueles que praticam esse tipo de violência e não suicidam costumam declarar “isto era necessário”, resta saber para quem, e para que.



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