A chave para a “cura” da obesidade pode se esconder em um lugar
improvável – nas fezes de corpos mumificados há mais de 3.000 anos.
Os cientistas acreditam que uma das causas da obesidade é o
excesso de antibióticos ingerido pelas pessoas, modificando de forma
significativa a flora intestinal, matando as bactérias boas que fazem bem ao
funcionamento global do corpo.
Eles acreditam que uma “cura” seria possível se pudéssemos
repovoar o intestino de pessoas obesas com bactérias retiradas das entranhas
das múmias antigas, que existiram em um período onde não foram influenciadas
pela ação dos antibióticos.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oklahoma, EUA, começou a extração de fezes
antigas do solo de cavernas coletando amostras encontradas também no intestino
de múmias do Norte da América do Sul, de acordo com um relatório publicado na
revista New Scientist.
Os investigadores descobriram que o DNA bacteriano das
amostras é muito diferente das amostras de hoje das mesmas espécies. As
bactérias coletadas são semelhantes com as encontradas em primatas, tais como
os chimpanzés.
“Minha primeira hipótese seria de que a água com cloro e o
uso de antibióticos altere fundamentalmente o microbioma humano”, comentou
Cecil Lewis, um dos líderes da pesquisa.
“A associação entre antibiótico e obesidade é importante
para explorarmos. É muito cedo para dizer se é uma boa ideia repovoar nossos
intestinos com essas bactérias coletadas. Mas certamente é uma ideia importante
que requer investigação”, concluiu o cientista.
Fonte: DailyMail, via Jornal da Ciência
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