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novembro 15, 2013

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Com certeza esse texto irá contra todos os padrões atuais de talento musical, considerando-se o que temos visto há algumas décadas no Brasil e no mundo. Mas é apenas uma opinião desse autor, ou quem sabe um desabafo.

Eu tive o privilégio de viver uma época brilhante da música, os Anos 70 e 80. 
Essas duas décadas foram recheadas de mentes criadoras, tanto no Brasil, quanto no mundo todo, nesses áureos anos o que contava era o talento, a pirotecnia era apenas um detalhe. Talvez nós, os espectadores do mundo, estivéssemos experimentando o gosto das mudanças de comportamento, o início de liberdades tão almejadas, enfim, estávamos em transição.

É estranho pensar que em momentos de crises, de repressão, as mentes formadoras de opinião acabam se motivando mais, a música foi um exemplo disso, os compositores idealizavam seus mundos e cantavam, e cantando abriam mentes dormentes. E enfim os casulos se romperam, e a transição chegou ao fim.

A maioria dos compositores e cantores de protesto sumiu, a liberdade, mesmo que tardia, chegou, e com a liberdade veio o excesso de expressão, e a música não é mais a mesma desde então. O excesso anuviou a música!

Pois bem, a época é outra, e eu não quero ser retrógrado (longe de mim isso), acho que sou apenas um nostálgico que pensa no futuro, entendeu? Gosto sempre do novo, mas o novo que me convença, que comova, que toque, que construa, não que destrua o bom que um dia foi feito. Adoro música, ela é e sempre foi a trilha sonora da minha vida, e com ela aprendi que para cantar não é preciso:

gritar, ficar nu, ser inconveniente, forçar a sensualidade, ser ridículo, quase fazer sexo em cima de um palco, e querer mostrar o que não existe para mostrar. E um detalhe: o cantar não tem idade.

E então, o que é preciso para cantar?
Resposta: talento e alma.

Um bom exemplo disso é o que vai ver no vídeo a seguir.

Você conhece Naomi Shelton? Não? Nem eu conhecia, mas fiquei encantado com essa cantora americana de música Gospel, que desde o final dos Anos 60 se destaca como um grande talento do Rhythm and Blues e do Soul. Ela se juntou a Cliff Driver e formaram o grupo Naomi Shelton & The Gospel Queens, e em 2009 lançaram o hit “What Have You Done, My Brother?”, que é o que você vai ouvir. Ouça, e me diga se precisa de mais alguma coisa nessa interpretação.

Texto: Geraldo Ráiss


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O Autor do Blog
Geraldo Ráiss Geraldo Ráiss (pseudônimo), criador e editor do Blog, estudou Administração de Empresas, autodidata, tem como hobbie escrever poemas e romances. Amante dos animais,apreciador da boa música e das artes, e claro, criar artigos para o Blog.

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