O que até há algumas décadas era considerado pecado, hoje em dia já não é mais. Ou o conceito de pecado mudou, ou Deus deu uma “liberadinha” e também se modernizou.
Eu lembro quando era pregado que Rock and Roll era coisa do Demônio, hoje vejo pela televisão bandas evangélicas iradas, com suas guitarras envenenadas, que poderia fazer inveja até a Jimi Hendrix. E o novo som divinal não para por aí, vai desde o samba, passando pelo forró, até o Pop. É, os dias são outros. Foi-se o tempo que evangélico não bebia, só cantava hinos, era comportadinho, nada contra, pelo contrário, a vida é movimento e deve ser vivida na sua plenitude. Contudo, um questionamento vem à minha mente: por que antes as pessoas que freqüentavam boates, bebiam, fumavam, eram consideradas pecadoras?
O mercado da música Gospel cresceu, e com ele também cresceram outros tipos de mercado, hoje existe até Feira Evangélica, e os negócios vão desde simples capas de Bíblia estilizadas, até consórcios de Igrejas, é o que se vê na 10ª Feira Expo Cristã, que está sendo realizada no Pavilhão do Anhembi, e que termina amanhã, domingo (25). A expectativa da organização é movimentar R$ 1 bilhão em negócios diretos e indiretos.
Como podemos ver, a fé promove montanhas de lucros, quando modernizada, e é claro que riqueza não é pecado.
Gostei muito da materia, sou evangélica de nascimento, e o primeiro dia que assisti um culto assim quase sai correndo.
ResponderExcluirMas depois notei que minha alma e mente estavam em paz, realmente era Deus.
Marta de Souza