Não, definitivamente é ilusão acreditar nesse ditado popular. Em um primeiro momento pode parecer fascinante o convívio com uma pessoa de temperamento e hábitos diferentes do nosso, contudo ficará apenas no “primeiro momento”, assim como tudo o que é novo nos fascina.
Com o passar do tempo, se esse relacionamento estender por um prazo mais longo, acabaremos percebendo que muitos conflitos começarão a aparecer, e de maneiras bem simples, como o estilo de um filme, por exemplo. Não tardará e a coisa começará a crescer, o gosto por um tipo de alimento, o estilo musical, a maneira de se vestir, os lugares onde freqüentar, os amigos, os hábitos familiares, e finalmente a confusão total.
Com o passar do tempo, se esse relacionamento estender por um prazo mais longo, acabaremos percebendo que muitos conflitos começarão a aparecer, e de maneiras bem simples, como o estilo de um filme, por exemplo. Não tardará e a coisa começará a crescer, o gosto por um tipo de alimento, o estilo musical, a maneira de se vestir, os lugares onde freqüentar, os amigos, os hábitos familiares, e finalmente a confusão total.
Mas eu me apaixonei, e agora o que faço? A melhor resposta é “saia fora enquanto há tempo”, e não adianta ir “levando”, quem sabe um dia as coisas mudam, porque não mudam, a tendência é se tornarem cada vez piores. A lei é simples, o semelhante se atrai, e não o contrário, aliás essa mesma lei é que fundamenta a homeopatia, ou seja, cura-se uma doença com a própria doença, e nesse caso poderemos curar a “doença” paixão, com uma outra paixão, porém dessa vez por alguém que tenha o mínimo de semelhança conosco.
Aí você vai me questionar dizendo que isso acontece naturalmente, e não somos nós que escolhemos. Sim, é verdade, e é aí que reside o prazer de uma paixão, mas você deve se perguntar o que vale mais a pena, o sofrimento alimentado por uma ilusão, ou um relacionamento pacífico, mais leve, mesmo que isso possa demorar um certo tempo. Pense nisso. Achar que estamos solitários por não termos alguém, não quer dizer que não continuemos na mesma solidão ao entrarmos em uma relação doentia, pelo contrário, terminaremos fabricando dois tipos de doença, a paixão doentia e a depressão.
Por isso, cuidado com as aparências, em alguns casos ela pode nos enganar, digo em alguns casos porque em outros elas não enganam não. Curioso esse ditado, não é mesmo? Fiquemos alertas, nem tudo o que parece ser, é. E se você estiver num momento frágil e vulnerável na sua vida, o cuidado deve ser redobrado, pois existem pessoas que percebendo esse estado fragilizado usam de má fé, e são capazes de tudo para ganhar sua confiança, são pessoas que não têm pressa, agem calmamente até terem suas presas fisgadas.
Não, os opostos não se atraem.
Texto: Geraldo Ráiss
Texto: Geraldo Ráiss
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